
DE ROBERT MICHELS
UM MARCO DA CIÊNCIA POLÍTICA
JAMES BURNHAM
São estas palavras que melhor resumem a obra de Robert Michels, um divisor de águas no pensamento político moderno.
Em um dos estudos mais marcantes do século XX, ele realiza o que pode ser considerada a primeira análise científica sobre os mecanismos internos dos partidos.
Uma análise que viria a revelar a anatomia das modernas democracias e transformar nosso jeito de entender o Poder.

O LEGADO DE ROBERT MICHELS
A partir de seus estudos e de sua experiência no Partido Social-Democrata Alemão, então a maior e mais influente organização operária da Europa, Michels inaugura um novo capítulo da ciência política.
É nesse contexto que ele formula sua tese mais célebre e perturbadora: a "lei de ferro da oligarquia".
Segundo ele, toda organização política, à medida que cresce e se complexifica, tende inevitavelmente à concentração de poder em um grupo dirigente cada vez mais profissionalizado, coeso e distante da base que o legitimou.
O legado de Michels, embora controverso, é incontornável.
Sua Sociologia dos Partidos Políticos não apenas inaugurou um campo de estudos — a sociologia dos partidos — como influenciou decisivamente autores como Antonio Gramsci, Joseph Schumpeter, James Burnham, C. Wright Mills e inúmeros teóricos da organização e da burocracia.
Suas ideias atravessaram tanto a tradição marxista quanto a liberal, tanto a teoria das elites quanto a crítica da democracia de massa. Seus escritos expressam um ceticismo radical quanto à possibilidade de um governo verdadeiramente popular em sociedades complexas.
Para Michels, a oligarquia não é uma corrupção da democracia, mas sua consequência estrutural inevitável.
A obra se desdobra em múltiplos níveis analíticos para explicar como - e por que - a concentração de Poder é inevitável, mesmo entre os partidos que se proclamam os mais “democráticos”.
01.
Fatores organizacionais
Em primeiro lugar, Michels investiga os fatores técnicos e administrativos que tornam inviável a condução direta da ação política pelas massas, exigindo a constituição de um corpo dirigente.
02.
Fatores psicológicos
Em seguida, examina as disposições psicológicas tanto das massas quanto das lideranças — a busca por segurança, a tendência ao culto da personalidade, a necessidade de delegação — que favorecem a cristalização do poder.
03.
Concentração de influência
Avança então para os mecanismos formais e informais de manutenção da liderança, como o controle da comunicação interna, o monopólio da representação, os vínculos financeiros e a simbiose com a imprensa.
04.
Cristalização de uma elite
Por fim, estuda os efeitos sociais e ideológicos dessa dinâmica sobre os próprios líderes, que tendem à burocratização, ao conservadorismo tático e, em última instância, à ruptura com a base popular que dizem representar.

SEYMOUR MARTIN LIPSET
"Leitura obrigatória para quem estuda partidos políticos e teoria da representação."

JAMES BURNHAM
"Michels desferiu um golpe irreversível na ingenuidade democrática do século XX."

RANDALL COLLINS
"Protegido de Max Weber, Michels desenvolve a teoria presente em Marx e Engels, aplicando-a ao próprio movimento socialista."

QUEM DEVE LER ESSA OBRA?
01.
É estudioso na área de ciências sociais e procura entender melhor as dinâmicas dos Partidos Políticos
02.
Participa direta ou indiretamente de partidos políticos, movimentos sociais ou órgãos de políticas públicas
03.
Procura entender o funcionamento do Poder em grandes organizações do setor público ou privado
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F.A.Q